terça-feira, 26 de outubro de 2010

Momento da Poesia...

Vida Bandida...


Bandida a vida que me enreda
me constrange nesse vai e vem de semblantes
do cumulo de ver o amante
da lida e das idas

Venturas vão ocorrendo
o no peito a dor corrompendo
e na carne nua e crua
do ventre de quem amavas
só lágrimas, só lágrimas

Bandida a vida que me fenece
morte é sorte
não consigo com esse corte
não adianta ser forte

Mais que a carne
dói a alma
dói a palma
na face que outrora beijava
que outrora acarinhava

Bandida a vida que me entristece
me emudece
me empalidece
nesse visgo me prendi, perdi

Ricardo Maurício Souza

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