As diferenças...
Essa semana ouvi uma coisa que me chamou muito a atenção. Uma pessoa, dentro de uma sala de aula repudiar o fato de casais homossexuais desejarem a união estável, cabendo a mim ressaltar que esse tipo de união não tem nada a ver com a união religiosa, eles apenas querem garantir os direitos civis, enquanto cidadãos, para seus companheiros. È normal que as pessoas não aceitam, sobretudo, aquelas “fundamentalistas” católicas e/ou protestantes, seja de que igreja for, mesmo que esteja freqüentando a universidade, que, em tese, traz uma abertura de horizontes. Mas o pior não foi isso, mas uma professora que não se limitou em apenas retificar o repudio que dizia: “infelizmente isso vai acontecer”, ela foi além, e expressou claramente sua opinião de forma intolerante e diga-se de passagem, no mundo de hoje, preconceituosa. Isso sem falar que ela não se preocupou em saber se na classe existia alguém nessa situação, ou mesmo que tenha parentes nessa situação. Acredito que essa profissional faltou completamente com a ética, pois ali não era lugar de ela apresentar sua posição pessoal e com a ênfase “fundamentalista” feita.
Acredito que essa história de levar as coisas a ferro e fogo é complicada, seja em que setor da vida for. Principalmente porque se observarmos bem, hoje ela pode estar agindo do forma intolerante e amanhã sofrer com a intolerância de outrem.
Mas por fim pensei: Vejamos bem, se o olhar ali empregado era o religioso, passa a existir assim um grande problema. Em passagens bíblicas, Deus deixa claro que Ele é o supremo juiz, aquele que julgará cada pessoa de acordo com seus atos e principalmente que essa função, de julgar, cabe apenas a Ele. Não julgueis para não ser julgado. Se julgares o serás na mesma medida. Logo, o que essas pessoas, diga-se de passagem, religiosos (cristãos) “fundamentalistas”, que ficam julgando a conduta das demais, seja em que âmbito for, não estão cometendo um dos maiores pecados existentes que é querer fazer às vezes de Deus? Não estou aqui querendo que as pessoas não expressem suas opiniões, pelo contrário, levanto sempre a bandeira da compreensão e do respeito ao próximo, seja qual for sua etnia, situação econômica e religião. Amor ao próximo que é o segundo maior mandamento da lei de Deus, logo, é o segundo na linha de importância. Assim queridos, devemos amar nosso próximo como a nós mesmos, independente de qual seja sua etnia, situação social, religião ou orientação sexual. Cristo diz claramente que veio ao mundo pelos pecadores, e conheço muito homossexual que é muito mais correto, que muito desses “fundamentalistas” que por aí estão. Não podemos confundir a pregação da palavra de Deus, que é necessária, com a intolerância, e principalmente com a falta de amor ao próximo, seja quem o próximo é, seja o que o próximo é. Não dá pra continuar com essa palhaçada, pois uma coisa posso dizer, se qualquer pessoa indagar um casal homossexual que deseja unir-se, que eles o querem exclusivamente pela questão legal, e não na igreja como todos esses “fundamentalistas” acreditam. Geralmente eles pensam com a cabeça aberta, professam sua fé na boa, sem querer aparecer e o melhor, como já dito anteriormente, fazem muito mais ao próximo que muito religioso por aí. Nos dias atuais não dá mais pra viver dessa forma, com esses preconceitos, é necessário que o respeito às diferenças seja amplamente difundido para que assim, nossa sociedade cresça melhor e mais forte. Vamos deixar o julgamento das situações “pecaminosas” para Deus. A função é Dele, só Dele e cá pra nós, só Ele que existe desde o início dos tempos, ou melhor que é o início dos tempos, pra ter sabedoria suficiente pra julgar o ser humano. Respeito às diferenças já...
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