Sabe, já fazem uns dias que tenho pensado no futuro e em tudo que pode acontecer em 2011. O fim está próximo, não só o fim de 2010 mas o fim de algumas coisas na minha vida. Estou meio perdido com o fim de algumas. Os ciclos que estão se encerrando tem trazido certa dor, mas com relação a outras estou feliz pois o recomeçar vai render bons frutos. Vejo-me cada vez mais fechado a muitas coisas. Hoje exclui meu facebook, pois não tenho pretensão de muita coisa ali, bem como não consigo continuar por enquanto. Tive que fazer um certo esforço para não excluir o orkut, mas esse vou manter por motivos alheios a minha vontade. É preciso manter alguns contatos. Mas na verdade cada dia que passa estou me fechando mais em um mundinho que começo a desconhecer. Um mundinho que não reflete mais o que fui um dia. Em alguns aspectos vejo certo amadurecimento, em outros vejo um fechamento ruim para o mundo e para algumas pessoas a minha volta, mas só algumas. Me desestabilizei completamente em razão dos problemas financeiros, o atraso nos pagamentos a falência de uma firma e a entrada em outra (pelo menos isso), os valores que não recebi e não verei novamente, porque se processarmos o tribunal a coisa fica é pior (melhor mesmo é não falar muito). A morte do meu pai que me trouxe um grande sofrimento, que sinto até hoje, diga-se de passagem, pois apesar de todas as discussões, todos os desencontros, meu pai era meu PAI, e mesmo que em pequenas atitudes era um ponto de apoio. Mas se diz por aí, "o futuro a Deus pertence" e acredito que o futuro não está apenas nas mãos de Deus, mas principalmente se aqui em baixo se "faz por onde", trabalhar, dedicar-se aos estudos e abraçar de verdade as metas que se tem, são, acredito eu, de certa forma, garantia de que algo de bom vai acontecer. "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."
“Não lemos nem escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana. E a raça humana está repleta de paixão. A medicina, advocacia, administração e engenharia são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor… É para isso que vivemos.” Extraído do filme: Sociedade dos Poetas Mortos
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