sábado, 12 de março de 2011

Momento da Poesia...

Invisível

Dizem que que ela é invisível
mas pobre são aqueles
que não a conseguem ver
que tem medo de sabe lá Deus o que

Indizível, mais provável
São duas em apenas uma
força e fragilidade
é singela e que poder
dela dizer o que?

Ousar, não tem limites
pensa, deseja, cumpre
Age, não espera, corre,
para aquilo que anseia

Jamais promíscua
sempre caleidoscópica
mas as vezes pássaro ferido,
chora, se apavora, se esconde
fecha as asas e para

Anseio e mais anseio, quer sair
quer voar, se soltar
se libertar
grilhões, há sim

Mas duvido que possam afugentar
o espírito que quer voar
pássaro ferido que como fenix renasce
de cinza em cinza volta ao caleidoscópio
de cores, sentimentos, amores

Viver, voar
se apaixonar
pela vida doída,
se deixar levar

Invisível?
Duvido
Indizível?
Admito
Sem igual!

Eduardo Ferreira Dias de Souza

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