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sábado, 1 de junho de 2013

Frase do Dia...


"A felicidade é algo que o ser humano merece encontrar! Ela não é grandiosa, algo enorme que um dia vamos nos deparar e que permanecerá para sempre. Pelo contrário, as vezes a felicidade está em um pequeno gesto, em uma pequena coisa ou acontecimento, ou em várias pequenas coisas! Felicidade é momento, mesmo que seja pequenino, se traz felicidade, isso sim é que importa e esse momento tentamos perdurar o máximo possível!"

Eduardo Ferreira Dias de Souza

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Momento da Poesia...

Poema das 03:50h

Caí
não tropeçando na pedra
que outrora estava ali
em meio do caminho a existir

Caí
não em razão do pranto
que um dia rolou por aqui
e que no meio do caminho,
quase me fez desistir

Caí
não ao sentir as dores
que de outros amores
um dia vivi

Caí
ao ver o brilho
daquele meigo sorriso que tão lindo
me fez de amor explodir

Caí
ao ver a candura
daquela bela criatura
que de tanta ternura e também doçura
fez-me o amor de novo sentir

Caí
mas que loucura
não me resta duvida 

é amor que de novo senti


Eduardo Ferreira Dias de Souza

sábado, 22 de setembro de 2012

Momento da Poesia...


Estou pensando nela
ela, aquela
que me faz sentir
me faz sorrir

mas pergunto-me:
por quê o sorriso bobo?
E a resposta vem num sopro
Uai, você é um tolo, seu

Bobo, de tanto bem querer
de tanto pensar em ser
menos bobo, mais corajoso
e dizer pra ela tudo novamente

Novamente? Mas o certo não é "de novo"?
Sim, "de novo"! 
Esse bem querer que é novo
porque se renova, cada dia é novo

Que é alegria, mas na falta, tormento
mas sempre como o vento
tormento passa,
com o sorriso, a alegria se alastra

Mas não qualquer sorriso
e sim o rizo
Dela, ela, aquela
que de tão bela

traz com ela,
aquilo que mais se espera,
aquela que também tanto se fala
que tanto precisamos, buscamos para

enfim sossegar, e aí sim parar
e só com ela ficar!
Ela! Sim, ela, que é aquela
que à felicidade me apresentará!


Ricardo Maurício de Souza

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Momento da Poesia...


Sentir, 
será sinônimo ou antônimo
Porque sentir, é estranho

Ainda que queira
não adianta a teima
sentir é estranho

Por mais que faça
e ainda que de graça
sentir me é estranho

Na noite
ou na corte
é estranho muito estranho

Mais que um bobo
me parece que sim, um tolo
o sentir estranho

Na verdade
na carne
não o sentir

mas sim, o agir
ou o não agir
é que é estranho

Me contento
que desalento
estranho

Pergunto: será que é
não sei se é
parece dor no pé

mas é estranho
porque no coração
é estranho

Sentir tudo isso
é estranho
 rasgando aqui

é estranho
sentir não é estranho
o que sentir

é estranho
Mas por quem sentir
vem o pranto

É estranho,
sentir
o pranto

Eduardo Ferreira Dias de Souza

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Momento da Poesia...

Só sei


Perguntam-me, quem?
E penso, respondo muito além
Não sei, pobre de mim!
Mas insistem, quem?
Repito, vou além
Pois não sei bem quem
Mas além pode ter certeza que tem
Alguém, que me faz bem
Ou nem,
Sempre, mas tem
E como bem, faz ter alguém
Quando se tem, nada fica aquém
Mas vamos, quem?
Pois bem
Me sinto zen
O que não te convém
Mas te digo que vi
Sim vi, vivi, sorri
Só ainda não morri
Ainda bem, que a morte
Ainda não me convém
Claro, mesmo se vi
Vivi e sorri
Fui pra bem longe
Onde fui também homem
As vezes simples
Sempre poeta,
Nada ligeiro,
Mas sempre com pressa
De querer, viver, nunca morrer
Sempre além,
Vixe, bem aquém
Mas meu bem,
Ainda não sei quem
Só sei, o que é mesmo que dizem
Aqueles que falam, nada sei?
Mas só sabendo, mesmo correndo
Fui me envolvendo
E mesmo, bandido
Mas também mocinho
Comendo um docinho,
Roendo um ossinho
E o brigadeiro
Espera, o banheiro
Claro preciso do chuveiro 
De um banho
Sal grosso, é o lance do olho
Que nem com tijolo
atirado com gosto
Deixaram de por-lo
Mas a história do mocinho?
Mesmo que bandido, mocinho
Ou sargento, continuo correndo
Vivendo, só não ainda morrendo
Aliás se bem disseram, morrendo
Desde o principio
Quando nascido
Mas não sei,
Aquilo, do nada sei
Pois se é só isso que sei,
Aquele troço do nada sei,
É porque não acabei
Pelo menos não a resposta
Da pergunta indecorosa
Quem? 

Eduardo Ferreira Dias de Souza

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Momento da Poesia...


Faz tempo que quero escrever esses versos
versos de tédio
versos desconexos
versos livres

Faz tempo que quero falar da vida
porcaria de vida
odiosa vida
que mentira é amar a vida

Faz tempo que quero falar do ócio
desse consorcio
do divórcio
do ser, viver e agir

Faz tempo que quero falar da mesa
posta mesa
vazia mesa
de quem a muito não se assenta

Faz tempo que quero falar de mim
de pouco estopim
que de tão enganadim
finge ser tolin
mim, aí de mim, aí de quem engana a mim

Faz tempo que quero falar pra você
você que me vê
que me mente
pobre inocente
vais saber, mentes pra que?

Faz tempo que quero parar de falar
calar
parar
cessar
falar ou não falar
no fim embaralhar
só, que dó
Eduardo Ferreira Dias de Souza

domingo, 19 de dezembro de 2010

Momento da Poesia...


Me falta chão
tenho vontade de que tudo isso acabe logo
que acabe esse sofrimento
essa dor, esse desalento

Quero me livrar desse nome
disso que me consome
dessa farsa, dessa pirraça
Quero chão

Quero viver
não apodrecer
desistindo
sorrindo
falso
percalço
desisto
minto
acabou
parou
não estancou
fim
é o fim
sim

Eduardo Ferreira Dias de Souza

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Momento da Poesia...

Passos

Andando tenho visto
lido, revisto, ouvido
tenho passado por maus bocados
vi algumas coisas passar

Continuei a andar
vivi, sofri, morri
em algumas partes

poucas é verdades
mas suficientes pra marcar
irritar, enlouquecer, me esfolar

Esfolado vivo, vivo
contente nem sempre
mas sempre vivo
procurando abrigo

pra solidão
que na multidão
apresenta sua pior face

de que adianta
andar com vários a volta
e sozinho se encontrar?

Deveras difícil é! Complicado
e como o amargo na boca é
o só acompanhado
amargor traz ao que carrega esse fardo

Pobre, o sem sorte
que só, espera
e que só espera

Esperar só, esperar
e só esperar
Deixar a vida rolar

Rolar, andar
ler, rever, ouvir
maus bocados passar
e só, continuar

Eduardo Ferreira Dias de Souza