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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Momento da Poesia...

Vida Bandida...


Bandida a vida que me enreda
me constrange nesse vai e vem de semblantes
do cumulo de ver o amante
da lida e das idas

Venturas vão ocorrendo
o no peito a dor corrompendo
e na carne nua e crua
do ventre de quem amavas
só lágrimas, só lágrimas

Bandida a vida que me fenece
morte é sorte
não consigo com esse corte
não adianta ser forte

Mais que a carne
dói a alma
dói a palma
na face que outrora beijava
que outrora acarinhava

Bandida a vida que me entristece
me emudece
me empalidece
nesse visgo me prendi, perdi

Ricardo Maurício Souza

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para Refletir...


Existem pessoas que são desonestas, maquiavélicas, baixas, devassas, que usam a busca para sua própria felicidade para passar por cima, destruir, maltratar ou enganar terceiros, geralmente aqueles que mais as apóiam e amam. Esses ainda acreditam que estão certos... Esquecem que o mundo dá voltas e que aqueles a quem destruíram, maltrataram ou enganaram podem ser aquele de quem vão precisar no futuro. Hipócritas!
Ricardo Maurício Souza

sábado, 25 de setembro de 2010

Momento da Poesia...


O Poço

Distante estou distante
sou distante
não gosto do distante

vejo distante
cada vez mais longe
que buraco
um espetáculo

Olho para baixo
vejo ao fundo o lago
ao fundo bem longe

distante, só distante
o fundo, o lago, o poço
o fosso o espetáculo
é um relicário

Olho o espetáculo
o vasto, é o buraco
o fim, o estrago

distante, só o fim
do espetáculo
mas que espetáculo
o estrago, o fosso

Olho o fundo do fosso
do poço, do buraco
não o espetáculo

Só o fosso, o buraco
o fim do poço
distante, o fim
o estrago o poço

Ricardo Maurício Souza